segunda-feira, 12 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
SOBRE O 11 DE SETEMBRO E OUTRAS VIOLÊNCIAS...
Em 11 de setembro de 2001 o ronco de três ou quatro aviões anunciou uma tragédia.
Desnecessário dizer o que aconteceu. Todos nós já sabemos. Durante os últimos dez anos a dor coletiva que atingiu o mundo ocidental no mês de setembro, vem sendo lembrada insistentemente , pela mídia, todo ano. Morreram três mil pessoas inocentes,e entre elas, trezentos bombeiros. Também morreu a autoconfiança americana em sua capacidade de se defender contra o terrorismo. Afinal, o seu símbolo orgulhoso de poder, representado pelas torres gêmeas, foi facilmente detonado pelos terroristas.
O contra ataque veio rápido e feroz. Sob o argumento mentiroso de que o Iraque tinha armas atômicas, o país americano do norte, detentor de um estoque de armas nucleares capaz de exterminar a vida na terra, lançou-se à tarefa de capturar as armas nucleares(?), “democratizar” o Iraque, e “acabar com a ameaça terrorista” que ameaçava o mundo.
E o mundo inteiro assistiu, pela televisão, as bombas americanas, inglesas e francesas, detonando, aos milhares, prédios residenciais, estruturas militares ou não, e os monumentos históricos de um país que é um dos mais antigos de nossa civilização. Talvez, o motivo maior seja a grande quantidade de petróleo que esse país possui. É o ouro negro que movimenta a grande nação americana e toda a economia ocidental. É também o ouro negro que desperta a cobiça das grandes potências.
No ocidente, ninguém chorou ou achou um absurdo esse desperdício de vidas terminadas embaixo dos escombros dos edifícios derrubados pelas bombas do país “mais poderoso do mundo” no Iraque(100mil vidas perdidas). Da mesma forma, também, até hoje, ninguém foi levado a julgamento por crimes de guerra, no Tribunal de Haia, pelo lançamento das duas bombas atômicas sobre Hiroshima e sobre Nagasaki no final da 2ª. grande guerra em 1945. Sabe-se que os japoneses estavam completamente batidos e seu imperador já havia enviado a carta de rendição ao governo americano. Mas, era preciso testar o poder destrutivo da nova arma.
Não há, neste planeta, nenhuma nação tão belicosa quanto os Estados Unidos da América. A título de democratizar os países que normalmente apresentam algum interesse econômico para eles, não economizam esforços de guerra para o atingimento dos seus objetivos. Assim foi, mais recentemente, com o Vietnã do Norte (esse, principalmente por interesse político, dada sua proximidade com a china), com o Afeganistão, com o Iraque, com o Paquistão, e possivelmente, com o Irã que já se encontra ameaçado. Quando eles passam com sua máquina de guerra, somente sobra destruição. E, ninguém, no ocidente, demonstra dor pelas vidas que se perderam em números bem mais expressivos do que os das torres gêmeas. Nada, porém justifica a perda de uma única vida em consequência de qualquer violência.
Hoje, os EUA atacam as ditaduras militares asiáticas. Mas ninguém lembra das ditaduras fomentadas em todos os países da America Latina, por ordem da “maior democracia do mundo”, nas décadas de 60, 70 e 80 do recém fechado Século XX. As ditaduras sangrentas estabelecidas nesses países,foram cuidadosamente planejadas e estimuladas pela CIA, órgão máximo da inteligência americana. E os direitos humanos em todos os casos dessas agressões foram sistematicamente desrespeitados. Os responsáveis nem são mencionados, afinal, todos os mortos, enlouquecidos e aleijados, segundo eles, são ou comunistas ou terroristas e, portanto, não têm direitos humanos.
Aliás, é bom lembrar que o falecido Bin Laden foi treinado em ações de terrorismo, pela CIA, para ajudar os americanos na “Guerra Fria” contra a União Soviética.
É bom lembrar, que a indústria de armamentos participa fortemente da economia americana. Um acordo global de todos os povos do mundo celebrando finalmente a paz mundial, dificilmente será alcançado. Os países que ganham dinheiro investindo na produção de armas, cada vez mais letais, jamais permitirão. E os interesses econômicos estarão sempre acima de qualquer valor moral ou espiritual nessa humanidade cada vez mais materialista...
A violência que permeia os humanos , se não for controlada e substituída pela compreensão e amor fraternal entre todos, fatalmente levará ao aniquilamento total da vida no planeta.
domingo, 26 de junho de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Declaração Universal dos Direitos da Água
Em 22 de março de 1992 a ONU (Organização das Nações Unidas)
instituiu o "Dia Mundial da Água", publicando um documento intitulado
"Declaração Universal dos Direitos da Água".
2.-A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.
3.-Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade precaução e parcimônia.
4.-O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
5.-A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
6.-A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
7.-A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8.-A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
9.-A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10.-O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
5.-A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
6.-A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
7.-A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8.-A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
9.-A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10.-O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
sábado, 7 de maio de 2011
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