quinta-feira, 18 de abril de 2013


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Por Jorge Serrão – 
serrao@alertatotal.net

O efeito Orloff de uma denúncia bem fundamentada de lavagem de euros, envolvendo um empreiteiro ligado à Presidente da Argentina, tem tudo para respingar entre a cúpula política no Brasil. Os corruptos tupiniquins contam com assessoria de um cambista argentino – agora alvo de investigações em seu país – para lavar a grana dos “mensalões” via mercado paralelo de câmbio. Se o hermano abrir a boca, a casa pode cair para muito ladrão brasileiro.

O sofisticado esquema de lavagem descoberto na Argentina é idêntico ao operado no Brasil. Em viagens a paraísos fiscais para buscar encomendas em offshores, jatinhos bancados por grandes empreiteiras ou mega empresas de exportação, realizam o transporte de euros, dólares, ouro, diamantes (e por que não drogas ou armas?). O esquema também envolve autoridades diplomáticas. A grana vai normalmente parar em bancos de Paris ou em paraísos fiscais.

Altos funcionários de embaixadas conseguem que as bagagens que carregam produto da corrupção sejam classificadas como “malas diplomáticas” – isentas de fiscalização alfandegária. Muitos destes diplomatas faturam altas comissões neste esquema de lavagem transnacional de dinheiro que pode ser facilmente descoberto se houver interesse verdadeiro de investigação. O crime compensa porque nada é apurado seriamente.

O transporte é bem simples, já que tudo é feito em pequenos volumes. Uma maleta com U$ 1 milhão de dólares pesa pouco mais de 10 kg e 600 gramas. Já uma mala com 1 milhão de Euros (moeda da moda entre os corruptos brasileiros) tem peso bem menor: 10 Kg e 100 gramas. Se as autoridades tiverem interesse real em apanhar quem faz tais operações ilegais, basta monitorar os voos e ou um eventual transporte terrestre para dois lugares onde cambistas brasileiros conseguem grandes quantidades de Euro: o Uruguai e o Panamá.

Outra missão para as inteligências da Polícia Federal e da Receita Federal é monitorar prefeitos de grandes cidades do Brasil. As comissões pagas por desvio de dinheiro, principalmente em obras ou compras públicas, acontecem no paralelo, em Euros. Muitos aproveitam a baixa no mercado imobiliário em Portugal para comprar imóveis por lá, obtendo, rapidamente, uma dupla cidadania, para permitir que depositem o dinheiro em bancos lusitanos – onde a grana da corrupção acaba lavada.

Corruptos menos sofisticados cometem a bobagem de guardar os Euros em cofres pessoais, em suas empresas ou nas próprias residências. Ninguém deve se surpreender se, de repente, ocorrerem assaltos violentos contra moradias de políticos ladrões. O azar deles é que não vai adiantar nada chamar a Polícia para investigar e desvendar o crime que só ajuda a alimentar a maquina do Governo do Crime Organizado.

Bandidos políticos mais bocós investem o dinheiro em imóveis, em nome próprio ou de familiares usados como “laranjas”. O idiota que age assim se expõe a uma evolução fora do comum de seu patrimônio – o que pode chamar a atenção do fisco. Outros mais imbecis ainda investem a grana da corrupção comprando artigos de luxo – como joias, carros, motos, barcos e até aviões – o que também desperta facilmente a atenção da Receita Federal.

É desta forma corrupta que funciona o sistema Capimunista no Brasil – cada vez mais enriquecendo aqueles que usam e abusam do poder do Estado para fazer negócios escusos, desperdiçando o dinheiro público que deveria ser investido em projetos de infraestrutura, logística, transportes, educação, saúde e ciência & tecnologia. No final das contas, o Governo do Crime Organizado patrocina a miséria e o subdesenvolvimento do nosso País – artificialmente mantido na miséria pelos esquemas globalitários.

Guerra assimétrica

Apesar de todo o poderio de inteligência norte-americano, fica claro que um ataque de terror em uma guerra assimétrica é quase impossível de ser previsto com antecedência.

O terrorismo no final da Maratona de Boston, que matou três pessoas mas que poderia ter executado centenas, foi mais uma prova de que não se pode descuidar da Segurança de uma nação.

Aqui no Brasil, o crime organizado provoca, diariamente, uma quantidade muito maior de assassinatos, mas as autoridades preferem não classificar tal barbarie como “atos típicos de terrorismo”.

Hiper fraude eleitoral

O chavista Nicolas Maduro ganhou, na base da previsível fraude, a eleição presidencial na Venezuela, mas a tendência é que acabe caindo de pobre em pouco tempo.

A estrondosa votação obtida pela oposição forçará, dentro de três anos, a a convocação de um referendo revogatório para lhe tirar o poder, constitucionalmente, no meio do mandato de seis anos.

Será fácil para Rene Capriles reunir pelo menos 20% dos eleitores para assinar um documento pedindo o plebiscito que colocará Maduro em Xeque-mate.

A volta de quem nunca foi



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 16 de Abril de 2013.

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